Romantizada como período de cavaleiros, castelos e princesas, a Idade Média também foi palco de higiene pessoal precária, incluindo reis e rainhas.
A água não era bem vista. Predominava a crença de que abria os poros, e tornava o corpo vulnerável a doenças. Banho era considerado perigoso.
Luís XIV, da França, tomava dois por ano, e não era exceção. Os reis apenas se banhavam para coroações e casamentos. No dia a dia, usavam perfumes, panos úmidos e troca frequente de roupas.
A falta de higiene gerava problemas. Era comum a proliferação de piolhos, pulgas e outras pragas, além de doenças como sarna e peste negra. O mau cheiro era comum entre reis e súditos.
A situação mudou entre os poderosos, quando disseminaram a ideia de que odor corporal era coisa de pobre. Quem nunca havia se incomodado com o relaxamento, aderiu logo ao asseio em nome da saúde e até da alegria. Quanta hipocrisia dos chamados reis sujos. Concorda?
Romantizada como período de cavaleiros, castelos e princesas, a Idade Média também foi palco de higiene pessoal precária.